quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Testemunhos de fé e milagres no dia 12

3/10/2011

Entre missas, procissão e carreata, fiéis católicos contam as graças atribuídas a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil
Ana Paula Pessoto
Comoção, braços estendidos e lágrimas, muitas lágrimas. Levados pela fé em Nossa Senhora Aparecida, milhares de pessoas participaram das missas e programação que contou com carreata, procissão e coroação da Padroeira do Brasil. E em meio a essa multidão, difícil foi encontrar quem não tivesse uma história de fé ou mesmo de um milagre pessoal atribuído à padroeira.

Batizada com o nome da santa, Maria Aparecida Plácida Bertuzzo se diz devota desde que se entende por gente e atribuí a cura do filho Jerry Anderson Plácido Bertuzzo à intercessão de Nossa Senhora. “Eu e meu marido participamos da comunidade Nossa Senhora Aparecida desde criança. É tradição de família. Nosso primeiro filho foi contaminado por um vírus ou uma bactéria, não me lembro bem, no berçário de um hospital da cidade, isso em 1973”, lembra.

Maria Aparecida conta que o filho ficou internado por meses e recebeu alta médica na véspera de Natal. Contudo, já em casa, ele teve uma grave alergia. “Foi quando pedi a Deus, por intermédio da intercessão de Nossa Senhora e fiz uma promessa. Um pedido nas mãos dela tem força inimaginável”, emociona-se.

A devota acredita que as orações da família e da comunidade foram atendidas. Já com 7 anos de idade, o filho de Maria Aparecida ficou doente novamente. Dessa vez, uma grave infecção de garganta preocupou a família. “Refiz a promessa e, assim que ele melhorou, eu e meu marido o levamos para a basílica de Aparecida. Cumpri minha promessa e hoje ele é um homem forte e muito bom”.

Patrícia Helena de Oliveira Guimarães também acredita que o filho, Pedro Victor de Oliveira Guimarães, foi curado pela sua fé na intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Segundo Patrícia, o martírio da família começou quando o menino tinha 9 anos de idade e contraiu uma virose misteriosa que, de acordo com os médicos, era fatal.

“Tudo começou no dia 28 de agosto de 2002. Em dez dias ele ficou paralisado. Quando saiu do hospital, o médico disse que ele andaria apenas em um ano e meio e depois de muito tratamento. Porém, entreguei nas mãos de Deus e de Nossa Senhora Aparecida. Depois de 20 dias que ele saiu do hospital, na véspera do dia 12 de outubro, ele se levantou da cama e andou”.



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‘Suas mãos me arrancaram da morte’,
conta motociclista após se salvar



Amante das estradas, o comerciante e motociclista José Luiz Siqueira ficou conhecido como “Zé do choque” após ter sido salvo por um milagre de Nossa Senhora Aparecida, segundo acredita.

“Em 2002, não me lembro exatamente o dia, fui em um estaleiro de um amigo, em Iacanga. Lá, decidi fazer uma limpeza e havia um fio cortado embaixo do estaleiro. Fui emendar o fio com água até a garganta”.

Ao segurar no fio, José Luiz ficou grudado à rede elétrica de 110 volts. Ele lembra que a dor era insuportável e que rompeu vários tendões do braço que ficou literalmente grudado na fiação. “Uma parte do meu corpo ficou preta. Estava sozinho e a única coisa em que pensei foi que morreria. Chamei por Nossa Senhora e senti uma mão, uma força imensa me arrancando do fio”.

“Zé do Choque” estava salvo e conseguiu nadar com apenas um braço e as pernas encolhidas. “Cheguei na margem, fiquei de joelhos para agradecê-la e cai. Foi quando meus amigos me viram e me tiraram da água”.

Com a fé que sempre o acompanhou ainda mais fortalecida, por onde anda, o motociclista carrega uma imagem da santa no bolso e garante que, além de sua esposa, a santa também está sempre na garupa de sua motocicleta.

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