domingo, 30 de outubro de 2011

O Sacramento da Eucaristia


Depois de termos estudado o Batismo (nascimento espiritual) e a Crisma (crescimento espiritual), vamos agora estudar a Sagrada Eucaristia, que é nosso alimento espiritual. A presença de Jesus na Sagrada Hóstia é tão profunda e bela que podemos estudar toda nossa vida e sempre acharemos alguma coisa nova.

1) Os Profetas anunciaram a Sagrada Eucaristia

Houve um homem muito santo, chamado Abraão, com quem Deus tinha feito uma Aliança, prometendo que da sua família nasceria o Salvador. Após uma guerra vencida por Abraão, veio ao seu encontro um Sacerdote de Deus que ofereceu pão e vinho para Abraão. Claro, não era a Comunhão, que só foi instituída por Jesus muitos anos depois, mas aquele pão e o vinho já anunciavam a futura Eucaristia.

Quando o Profeta Elias estava sendo perseguido, depois de andar um dia inteiro no deserto, já morrendo de fome e sede, deitou-se embaixo de uma árvore para esperar a morte. Um anjo do Céu apareceu-lhe e disse: Elias, levante e coma. Levantando-se, Elias viu ao seu lado pão e água. Comeu aquele pão descido do Céu e com esse alimento caminhou quarenta dias no deserto até a montanha Horeb.

2) Jesus Cristo instituiu a Sagrada Eucaristia na última Ceia.

O que foi a última Ceia? Todo ano os Judeus comemoravam a Páscoa com uma cerimônia onde havia uma ceia, ou seja, uma refeição ritual. Na véspera da sua morte, na Quinta-feira Santa, Jesus reuniu os Apóstolos para a Ceia Pascal. Só que, naquela dia, Ele modificou a cerimônia e celebrou a primeira Missa, consagrando o pão e o vinho, transformando-os milagrosamente em seu Corpo e em seu Sangue. Depois deu a Comunhão aos Apóstolos. Eis como os Evangelhos nos contam a primeira Missa, celebrada por Jesus:

“Na última Ceia, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei: ISTO É O MEU CORPO, que será entregue por vós”. Depois tomou também o cálice, deu graças e deu-o aos seus discípulos, dizendo: “Bebei dele todos: pois ESTE É O MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Fazei isto em memória de mim.”

3) A Missa instituída por Jesus na última Ceia é o sacrifício de Jesus na Cruz.

Aqui aumenta o mistério e a beleza da Eucaristia. Na Quinta-feira, Jesus celebrou a primeira Missa. Na Sexta-feira, Jesus morreu na Cruz.

Mas a cerimônia da Quinta já era a própria morte de Jesus na Cruz, misteriosamente antecipada na cerimônia da Missa. Toda Missa é o sacrifício de Jesus, morrendo na Cruz no monte Calvário e ressuscitando três dias depois. Isso quer dizer que hoje, quando nós assistimos à Santa Missa, nós estamos diante da cruz de Jesus, há dois mil anos atrás. Jesus só morreu uma vez. Na Missa, Jesus não morre novamente. Nós é que assistimos à sua morte na Cruz, aquela mesma morte que aconteceu há dois mil anos atrás. Jesus pagou os pecados de todos os homens, morrendo na Cruz. Mas se cada Missa é a morte de Jesus na Cruz, então, em cada Missa, Jesus está pagando os nossos pecados, livrando-nos assim do inferno e mostrando para nós o caminho do Céu.

A Missa e a Cruz são o mesmo sacrifício de Jesus. Mas existem certas diferenças entre a Missa e a Cruz, diferenças na maneira como este sacrifício é apresentado para nós.

O Sacrifício da Cruz

O Sacrifício da Missa

Na Cruz, o sacrifício é cruento, ou seja, Jesus derrama o Seu Sangue.

Na Missa, o sacrifício é incruento, ou seja, sem o derramamento de Sangue.

Na Cruz, o sacrifício foi oferecido uma só vez.

Na Missa o sacrifício é apresentado muitas vezes.

Na Cruz, o sacrifício foi oferecido por Jesus só.

Na Missa, o sacrifício é oferecido por Jesus, mas através do ministro, que é o padre.

4) A Missa instituída por Jesus é um Sacramento.

É durante a Santa Missa que Jesus Cristo, através do padre, oferece o seu sacrifício e realiza o Sacramento da Eucaristia. O Sacramento é realizado pela consagração do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus, e ele é distribuído aos fiéis pela Comunhão.

- Matéria e Forma do Sacramento:

Todas as cerimônias e orações da missa servem para preparar ou para completar a Consagração. É durante a Consagração que o padre realiza o Sacramento da Eucaristia. Como em todos os Sacramentos, ele usa a matéria e a forma. A matéria do Sacramento da Eucaristia é dupla: o pão e o vinho. A forma são as palavras sagradas que o padre usa quando consagra o pão e o vinho:

- Para o pão ele diz: ISTO É O MEU CORPO.

- Para o vinho: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, MISTÉRIO DA FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS PARA O PERDÃO DOS PECADOS.

Além da matéria e da forma, precisamos saber também qual é a graça do Sacramento da Eucaristia. Essa graça é a presença real de Jesus na Sagrada Hóstia.
- O que é a presença real?
Pela Consagração da Missa, Jesus passa a estar presente na Hóstia consagrada, no pão e no vinho, que se transformaram no seu Corpo e no seu Sangue. Jesus está presente milagrosamente com corpo, sangue, alma e divindade.

- Podemos dizer que Jesus está apenas representado pela Hóstia?
Não, a Hóstia é o próprio Jesus: seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

- Podemos dizer que, vendo a Hóstia, apenas nos lembramos de Jesus?
Não, vendo a Hóstia nós vemos o próprio Jesus escondido nas aparências do pão e do vinho.

- É pão e vinho que existe ali?
Não, depois da Consagração já não há mais nada do pão e do vinho. É o Corpo e o Sangue de Jesus.

- Quando o padre levanta a Hóstia e o Cálice na Santa Missa, o que devemos fazer?
Nessa hora, devemos adorar a Jesus, nosso Deus, que quis estar tão perto de nós e até dentro de nós, pela Comunhão, e prepara nossas almas para bem recebe-Lo. No silêncio da Missa, devemos dizer no nosso coração: Meu Senhor e meu Deus, quando vemos a Hóstia e quando vemos o Cálice.

- Só nessa hora da Missa que devemos adorar a Deus?
Na Missa devemos estar sempre rezando, conversando com Jesus, preparando nossas almas ou agradecendo por termos Jesus no coração.

Mas Jesus não veio na Hóstia só para ficar ali guardado no Sacrário, para ser adorado, para ser visitado, para rezarmos a Ele. Ele veio na Hóstia, na presença real, para poder vir no nosso coração, para que pudéssemos comungar. Comungar quer dizer estar unido, junto. Quando nós amamos alguém nos sentimos perto, unidos a ele. A Comunhão é um ato de amor. Jesus nos ama e vem até nós. Nós amamos a Jesus e vamos até Ele, vamos comungar. Por essa união amamos a Deus, amamos a Santíssima Trindade, ou seja, amamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

É preciso compreender também que toda esta doutrina sobre a Presença Real de Jesus na Hóstia é doutrina Revelada, ou seja, é dogma de Fé. E se Jesus está presente realmente na Hóstia, nossa fé nos ensina, é fácil perceber que não podemos nunca, em nenhuma hipótese, receber a comunhão na mão, pois isso é um ato sacrílego, ou seja, um desrespeito pela coisa sagrada. Devemos receber a comunhão de joelhos, pois é assim que adoramos a Deus, e na língua, pois assim temos certeza que nenhuma parcela da hóstia poderá se perder.

[São mais do que conhecidos os abusos que, no mundo inteiro, passaram a acontecer depois que o sacrilégio da comunhão na mão se introduziu: além do fato das mãos leigas não terem sido consagradas para tocar no Santíssimo Sacramento, as parcelas minúsculas limpas nas roupas, caídas no chão; hóstias encontradas na caixa das esmolas, levadas para ritos espíritas, missa negra, etc. Todas as reclamações já dirigidas ao Papa ou aos bispos tiveram sempre as mesmas respostas: dirija-se ao bispo da diocese... ou então...obedeça, é assim mesmo! Para eles, nitidamente, os frutos deste sacrilégio não são maus, o que mostra que perderam a fé na Presença Real.]

Por isso, devemos agradar a Deus na nossa vida. Fugir do pecado, não ter vergonha de Deus, de Jesus, da nossa santa religião. Saber que, se amamos de verdade, faremos tudo por Ele, obedecendo a sua Lei, não seguindo os maus exemplos que vemos em volta de nós.

5) Condições para Comungar

Antes de tudo, estar em estado de graça, sem pecado mortal na alma. Para isso devemos nos confessar com freqüência, buscando no confessionário a amizade de Deus, que perdemos pelo pecado.

Praticar o jejum eucarístico. Não comer nada, nem beber nada (só água pura é permitido) uma hora antes da Missa. Se for possível, em vez de uma hora, deixar duas ou três horas. Se a Missa é de manhã, procurar acordar cedo para tomar o café da manhã, não comer muito. O ideal seria que a Comunhão fosse o primeiro alimento do dia. Será tão difícil guardar o jejum até depois da Missa.

Ter atitudes adequadas ao lugar sagrado: roupas fechadas, modestas; não conversar, ficar de joelhos, rezando e concentrados no rito da Missa. Não devemos esquecer que o Apóstolo São Paulo ordena às mulheres que cubram a cabeça dentro da igreja para honrar a presença de Jesus.

Comungar com a intenção de receber Jesus no coração, assistir à Missa preparando-se pela oração e rezando depois da Comunhão em ação de graças. Ou seja, é preciso ter a Santa Missa, a Comunhão, como o momento principal do dia. Centralizar em torno de Nosso Senhor nossas atenções, nosso esforço, nossa oração.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RENOVAÇÃO : Renovar;

26 de outubro de 2011.

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim , mesmo que morra, viverá." (Jo 11, 1-4)

CARISMÁTICOS

RENOVAÇÃO : Renovar;

CARISMÁTICA : Dons espirituais, Carismas

A Renovação Carismática Católica, vem em auxílio das necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.

Tendo em vista que o ser humano afasta-se com muita facilidade da ação divina, o Senhor Deus vem em nosso auxílio, com uma nova efusão do Espírito Santo .

A Renovação Carismática Católica nada mais é do que a Igreja dos primeiros tempos, onde era constante o uso dos carismas do Espírito Santo. Com o passar dos tempos, foi-se deixando de lado a prática desses carismas, que nos foram dados para a prática da caridade. Até mesmo o doador desses carismas,
nosso Santificador, passou a ser pouco mencionado.

O Espírito Santo é a força motriz da nossa fé. É Ele quem nos revela Jesus, e quem nos desperta para as coisas de Deus.Não podemos separar a Trindade, exaltando apenas o Pai ou o Filho. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador devem estar juntos e presentes em nossa vida espiritual. A Trindade forma um elo indissolúvel. Isto significa que é preciso deixar Deus Trino agir em nós. É o Espírito Santo quem nos revela Jesus, que por sua vez
nos leva ao Pai. O Espírito Santo é Deus agindo em nós.

A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Através deles os fiéis têm a possibilidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Igreja é comunidade, por isso é um grande erro afirmar que o crescimento espiritual se faz individualmente.

Normalmente, os Grupos de Oração promovem Seminários, Experiências de Oração, Cursos de Aprofundamento, entre outros, que ajudam o crescimento espiritual, pelo conhecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.

A Renovação Carismática Católica segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, através do batismo no Espírito Santo e no uso dos carismas em prol do benefício de todos os fiéis.

Seu objetivo principal é atrair os católicos não praticantes, mostrar a eles a grande riqueza que é a nossa Igreja. É tida como porta de entrada para uma religiosidade mais profunda. O importante é o sopro de Deus , que desperta
algo novo em nós e dá um novo sabor as coisas divinas.

Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento. É o resgate da Igreja nascente, tão novo quanto antigo.

O movimento carismático, que nestes últimos anos está congregando milhões de fiéis no Brasil e no mundo inteiro, é marcado pela vinda do Espírito Santo no Pentecostes, narrada nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, quando os discípulos de Jesus, após Sua ascensão, estavam reunidos no Cenáculo, todos com muito medo. Entre luzes e fragores, desceu sobre eles o Espírito Santo sob forma de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. A partir disso, aqueles homens rudes transformaram-se, encheram-se de novo ânimo, saíram às ruas e praças e começaram a evangelizar.

Dom das línguas, entusiasmo, renovação, dom da cura, louvor, são alguns dos carismas do Espírito Santo que sempre acompanharam os evangelizadores. E acima de tudo, uma experiência de conversão a Jesus, mas não de uma conversão simplesmente baseada na aceitação dos dogmas da fé, mas de conversão fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo, o Deus vivo, que invade a vida e transforma todo o ser.

A Renovação Carismática repete, hoje, o que aconteceu com os apóstolos naquele dia do Pentecostes por obra do Espírito Santo. Porque foi somente com o Pentecostes que os apóstolos compreenderam o que significavam aquelas línguas de fogo, aquele vento impetuoso, aquele dom das línguas, aquela possibilidade de, ao pronunciar o nome de Jesus, poder dizer a um aleijado: levanta-te e anda!

O mesmo acontece hoje: o Espírito Santo precipitou-se sobre a Igreja como naquele tempo e está repetindo os prodígios de então!

A Renovação Carismática Católica , portanto, é:

  • recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasm

  • redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;

  • descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;

  • reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;

  • reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;

  • viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.

E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância a participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.

“O vento sopra onde quer - disse Jesus - e tu ouves a sua voz,mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito” . (Jo 3,8).

Como tudo começou

Em 25 de janeiro de 1959, o papa João XXIII, poucos meses depois de sua eleição, deixou o mundo surpreso, ao anunciar e convocar o Concilio Ecumênico Vaticano II. “Renova nestes dias as tuas maravilhas, como de um novo Pentecostes”, invocou o papa João na abertura do Concílio. De fato, o Concílio foi uma volta ao Cenáculo, local onde os apóstolos haviam vivido as maravilhas operadas pelo Espírito Santo, pois a partir daquele dia, “os ossos áridos” de que fala o profeta Ezequiel, “moveram-se de volta à vida”.

O papa João XXIII morreu antes do fim do Concílio em 1963; seu sucessor, Paulo VI continuou os trabalhos até o encerramento, solenemente realizado em 8 de dezembro de 1965.

Não havia passado um ano do término do Concílio, quando despontou o fenômeno religioso que agora é chamado “ Renovação Carismática Católica ”.

No outono de 1966, na Universidade de Duquesne (EUA), vários professores, estudantes, religiosas e sacerdotes católicos, reuniam-se frequentemente para momentos de oração fervorosa. Eram pessoas que há muitos anos dedicavam-se ao serviço de Cristo, mas que no fundo sentiam um vazio, como se lhes faltasse algo. Surgiu então uma pergunta: "Como é possível que estejamos tão longe da experiência da realidade do Espírito Santo ? Por quê não vemos mais os sinais do poder do Senhor ?” Dão-se então conta de que o cristianismo não é uma filosofia, não é apenas adesão a um credo, mas é Vida, e Vida Sobrenatural, participação na própria vida de Cristo ressuscitado. E que esta vida é difundida em nossos corações pelo Espírito Santo. Foi quando caiu-lhes nas mãos o livro A Cruz e o Punhal, de autoria de David Wilkerson, em que o autor fala de seu apostolado entre drogados e marginais de Nova York e conta como o Espírito Santo operou conversões e curas no meio daqueles jovens.

Conscientes de que a força dos cristãos primitivos estava na vivência do Espírito Santo no Pentecostes, aplicaram-se a ler e meditar os Atos dos Apóstolos, pedindo a Efusão do Espírito. Reuniam-se para louvar o Senhor e os dons do Espírito Santo começaram a se manifestar, transformando suas vidas.

As reuniões foram se sucedendo e, de 17 a 19 de janeiro de 1967, um grupo de 30 pessoas realizou um retiro de fim-de-semana, o “retiro de Duquesne”: suas orações foram atendidas através da manifestação do Espírito Santo e da transformação interior de cada um. “Eu não creio no Pentecostes, eu o vi”, disse um dos participantes. Muitos dos presentes sentiram em si uma vida nova, sentiram-se invadidos por uma profunda paz e alegria, um entusiasmo e um desejo incontido de dar testemunho de Cristo.

Em pouco tempo o movimento da Renovação Carismática Católica propaga-se em outras universidades americanas, no País inteiro, transpõe oceanos e alastra-se em quase todas as nações do mundo.

“João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo”. (Atos 1,5)

“E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus”. (Atos 4, 31)

GRUPOS DE ORAÇÃO

" Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles". (Mt 18,20)

A característica dos Grupos de Oração é portanto a espontaneidade, a liberdade, a originalidade e a simplicidade. E nem poderia deixar de ser assim, porque o Espírito Santo tem sempre coisas novas e diferentes a dizer e as necessidades da comunidade e de cada um não são sempre as mesmas.

Os participantes são pessoas de todas as idades e de toda condição social, que se encontram para rezar juntas numa profunda união de mentes e de corações. Sentem que devem pôr-se à disposição do Espírito Santo que pode servir-se de cada um deles para manifestar suas maravilhas. Mas vão também para receber, apresentando-se como vasos vazios, prontos para escutar aquilo que o Espírito Santo tem a lhes dizer, conscientes de que cada encontro é um novo Pentecostes.

O desenrolar das diversas atividades abrange:

  • a oração, sob várias formas: louvor, ação de graças, orações contemplativas, orações em línguas, petições de graças e de cura;

  • os cânticos, que são formas de oração;

  • o silêncio, como forma de entrar em conversa íntima e pessoal com Deus e de escutar o que Deus tem a dizer;

  • o exercício dos dons carismáticos;

  • a leitura da Bíblia;

  • a instrução (ensino);

  • os testemunhos ou partilhas, que edificam a comunidade.

A reunião do Grupo de Oração é uma ocasião de renovação espiritual. Não substitui a vida sacramental, mas leva a valorizá-la. Não é terapia de grupo, nem deve ser procurada com esta finalidade. É um estímulo à vida espiritual, à fé e a todas as formas pelas quais Deus vem e se manifesta a seu povo, transformando-o numa comunidade de amor.

O Grupo de Oração é constituído por um núcleo central que discerne a moção do Espírito Santo e que avalia e prepara cada reunião.

DONS DE SANTIFICAÇÃO

Os Dons de Santificação ou Dons do Espírito Santo são como hábitos ou disposições sobrenaturais que nos conduzem a pensar, julgar e agir em todas as circunstâncias como fariam Cristo Nosso Senhor ou Sua Santíssima Mãe, se estivessem em nosso lugar. Com efeito, aqueles que se deixam conduzir com docilidade pelo Espírito Santo comportam-se de um modo divino e, por isso mesmo, santo.

“Doador dos sete dons” ou “septiforme nos teus dons” é como se chama o Espírito Santo nos cânticos, ladainhas e hinos que lhe são dedicados. O texto bíblico que lhe deu origem é Isaías 11, 1 – 3, em cujo original encontramos um elenco de seis dons, sendo o último, o temor do Senhor, citado duas vezes:

“Um renovo sairá do tronco de Jessé,

e um rebento brotará de suas raízes.

Sobre ele repousará o Espírito do Senhor,

Espírito de sabedoria e de entendimento,

Espírito de prudência e de coragem,

Espírito de ciência e de temor ao Senhor.

(Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor).”

A esta lista de seis dons, a Vulgata Jerominiana e a Tradução Grega dos 70 (Septuaginta) acrescentaram a piedade, eliminando a dupla menção do temor de Deus e obtendo assim o número de sete.

Entre os dons do Espírito Santo, o dom da Ciência ocupa o primeiro lugar, pela sua importância na vida espiritual. O dom da Ciência faz com que se substitua a mentalidade mundana, isto é, meramente humana, pela maneira de ver de Deus. A alma passa então a julgar todas as coisas à luz da fé, e compreende com toda a nitidez o fim sobrenatural do homem e a necessidade de subordinar-lhe todas as realidades terrenas.

O dom do Conselho tem por finalidade aperfeiçoar a virtude da prudência, fazendo com que a alma possa discernir de imediato o que deve fazer ou deixar de fazer, tanto no que diz respeito à sua própria conduta como à do próximo.Trata-se como que de um conjunto de raciocínios iluminados pela graça de Deus que nos mostra de maneira nítida e precisa o que convém fazer ou evitar de fazer em determinadas circunstâncias. Esse “golpe de vista” tão preciso, é resultado do estudo e da reflexão, mas é também como que um “instinto sobrenatural” que provém do dom do Conselho.

O dom do Entendimento é uma disposição sobrenatural da alma que lhe permite captar e compreender de maneira extremamente clara e como que por intuição determinados mistérios de nossa fé ou até mesmo passagens das Sagradas Escrituras. Sob o influxo desse dom a alma penetra de maneira extremamente clara nos mistérios revelados, capta o alcance das verdades mais profundas da fé, deixa-se conduzir por caminhos de uma oração sempre mais vivenciada.

O dom da Sabedoria pode ser definido como uma disposição sobrenatural da inteligência que leva a dar valor àquilo que diz respeito às coisas de Deus e à glória de seu nome. " A sabedoria vale mais que as pérolas e jóia alguma a pode igualar " (Prov 8, 11). O dom da sabedoria não se aprende nos livros mas é comunicado à alma pelo próprio Deus, que ilumina e enche de amor a mente, o coração, a inteligência e a vontade.

O dom da Piedade consiste numa disposição sobrenatural da alma que a inclina, sob a ação do Espírito Santo, a comportar-se nas suas relações com Deus como uma criança muito carinhosa se comporta com seu pai, por quem se sabe imensamente amada e querida.

O dom da Fortaleza é a capacidade que o Espírito Santo nos dá de viver e suportar as provações e de uni-las às provações de Cristo. A alma totalmente entregue ao Espírito Santo encontra, no dom da Fortaleza, uma disposição sobrenatural que a torna capaz de empreender as ações mais difíceis e de suportar as provas mais duras por amor a Deus e pela glória de seu nome.

O dom do Temor de Deus é uma disposição sobrenatural da alma que a faz experimentar um imenso respeito por Deus e uma complacência sem limites na sua bondade de Pai. Não se trata de temor servil, nem de temor de desagradar, mas de temor reverencial: Deus é tão grande, tão todo-poderoso, que queremos servi-lo e amá-lo de todo coração porque Ele é nosso Tudo.

" Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim " (Gal 2,20)

DONS DE SERVIÇO

“Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”(1 Cor 12,5). Ao fazer esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.

Deus chama cada um de seus fiéis a exercer um serviço específico dentro da sua Igreja, com a finalidade de cada vez mais edificar o corpo e a casa de Deus.

Quantos são os ministérios? Tantos quantos se fizerem necessários para a evangelização de toda a humanidade.

Na Renovação Carismática Católica existem serviços relativos à sua espiritualidade específica, como a cura e a libertação, o aconselhamento, a profecia, entre outros. O termo “ministério”, portanto, é amplamente utilizado pela Renovação Carismática, para designar de uma maneira geral os mais diversos serviços pastorais. São estes alguns dos serviços mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de coordenação de grupos de oração, ministérios de servos de Seminário de vida no Espírito Santo, ministério de intercessão, ministério de pregação, ministério de evangelização, ministério de ensino.

Ao exercerem seu ministérios, os servos participam do ministério de Cristo. “Ministério”, portanto, é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. Todos os cristãos têm todos os carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério específico que depende mais de um carisma que de outro. Por exemplo, o ministério de cura necessita muito mais do carisma de cura; o ministério de profecia necessita do carisma da palavra da profecia; o coordenador do grupo de oração necessita da palavra de sabedoria e do discernimento, enquanto exerce a coordenação do grupo, além do carisma do amor para cuidar dos membros do grupo como o bom Pastor cuidou de suas ovelhas, e assim por diante. Os ministros são capacitados, portanto, com o dom específico que os impulsiona a agir.

“Cada qual use o Dom recebido a serviço dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus” (1 Ped 4,10)

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

Se o Espírito Santo colocou em nós as admiráveis disposições que são os sete dons (Ciência, Conselho, Entendimento, Sabedoria, Piedade, Fortaleza, Temor de Deus), foi para que déssemos muito fruto . “Eu vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16), disse Jesus a seus apóstolos.E esse fruto será tanto mais abundante e saboroso quanto mais docilmente o ramo se deixar podar e limpar pelo Vinhateiro Divino (Jesus), aceitando generosamente os pedidos que Ele nos fizer.

O primeiro fruto do Espírito Santo é a Caridade , que se traduz por um imenso amor ao Pai, amor esse que traz em si o amor ao próximo. “Se alguém disser: ‘Amo a Deus', mas aborrecer o seu irmão, mente” (1 Jo 4,20).

O segundo fruto do Espírito Santo é a Alegria : Deus quer ver a alegria reinar no coração de seus filhos pois Ele não nos criou para a tristeza. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos” (Fil. 4,4).

O Amor e a Alegria, que são os primeiros frutos do Espírito Santo, produzem na alma uma Pazindescritível e inabalável, Paz esta que constitui o terceiro dos frutos. “A paz de Deus que sobrepuja todo o entendimento” (Fil. 4, 7).

Os frutos seguintes, Paciência e Longanimidade, dispõem a alma para se comportar como é preciso perante as adversidades.

A Paciência sobrenatural permite suportar, por amor a Deus, os sofrimentos físicos e morais. São Paulo exortou continuamente os primeiros cristãos a buscá-la: “Revesti-vos de paciência” (Col 3,12), “Tendes necessidade de paciente perseverança” (Heb 10,36).

De maneira semelhante, a Longanimidad e sobrenatural é a disposição da alma que nos permite esperar - sem queixas nem amargura – a realização dos planos de santidade que Deus tem para nós. É uma certeza de que se cumprirão na alma todos os desígnios eternos de Deus sobre ela; e esta certeza, esta segurança, leva a alma a uma paz que nada pode perturbar.

Além destes frutos que se destinam a aperfeiçoar a alma em si mesma , há os frutos que a dispõem bem para com o próximo e que são a bondade, a benignidade, a mansidão e a fidelidade.

A Bondade é uma disposição sobrenatural da vontade que nos inclina a querer todo o tipo de bem para os outros. Entretanto, não basta apenas querer o bem dos outros; para que o amor seja eficaz deve se traduzir em atos, e o que nos leva a fazer concretamente o bem aos outros é a Benignidade. A Mansidão dispõe a vontade para suportar as contrariedades com suavidade e sem irritação, isto é, sem dar mostras de impaciência e muito menos de cólera Finalmente, a Fidelidade é a qualidade sobrenatural que nos inclina a dar ao próximo tudo o que lhe é devido, sob que forma for. É a justiça perfeita. É o que devemos ao próximo ? Amor, um amor misericordioso, gratuito, benevolente e compassivo.

" Carregai uns os fardos dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo " (Gal 6,2)

" Bem aventurados os mansos porque possuirão a terra " (Mt 5,5)

" A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho,nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor " (1 Cor 13, 4 – 5)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


O CERCO DE JERICÓ.

"O Cerco de Jericó consiste em uma oração de sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.” (Pode-se organizar uma tabela de hora em hora de modo que em cada hora fique um grupo de pessoas rezando o Rosário diante do Santíssimo.)

“Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias.” Hebreus 11, 30.

“Os muros de Jericó caíram ao som das trombetas da oração”, afirmava La Pira em 1959, no regresso da primeira viagem que um político ocidental efetuava à Rússia, depois da guerra.

Torna-se cada vez mais comum as comunidades adoradoras fazerem o Cerco de Jericó. De que se trata?

Esta prática nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto.

A ORIGEM

De onde veio a inspiração paro o “Cerco de Jericó”? No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas.

Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6).

O Santo Padre João Paulo II devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.

Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.”

No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”

Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa.

O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações.

A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria.

Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível!

No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose!

Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.”

Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria.

Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó. A 2 de fevereiro de 1986, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.” Nossa Senhora pede que se organizem os Rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter certeza da vitória.

Assim pode-se organizar grupos de pessoas que se revezem de períodos em períodos de tempo, para que seja rezado o Rosário permanentemente durante as 24 horas durante os sete dias em que é feito o cerco de Jericó.

sábado, 15 de outubro de 2011

Método para Rezar o Santo Rosário com áudio

Há 94 anos, Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, aparecia uma última vez na Cova da Iria, a três pastorinhos, Francisco, Jacinta e Lúcia. À volta dos pequeninos, uma multidão à chuva esperava por um milagre anunciado…e aconteceu! O sol bailou nos céus!

Mas Maria, antes da despedida, deixou palavras fundamentais às três crianças:
“Quero dizer que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dia.”
“Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido.”

Duas frases que sintetizam a mensagem da Mãe de Jesus em Fátima: Oração e Penitência…rezar, arrepender-se, converter-se, fazer o que Deus quer...ama-lO!
Assim, Maria, a Senhora do Rosário, convida a humanidade, por meio daqueles três pastorinhos, a voltar-se toda para Deus, na intimidade da relação com o seu Senhor e no cumprimento da sua vontade.

“Rezar todos os dias” é viver uma relação de amor com Deus.
“Não ofender a Deus Nosso Senhor” é fazer o que Ele quer de nós por amor.

Maria, a humilde serva do Senhor, é assim o instrumento de comunhão amorosa entre Deus e os homens.
Toda relativa a Deus, ela vive só d’Ele e para Ele.
Por isso, em 1917, preocupada com o mundo que se afastava d’Aquele por Quem ela vive, Deus, ela agiu! Ela foi ter com os homens... foi mensageira da necessidade de voltar-se para Deus, de ama-lO na oração e no cumprimento da sua vontade.

>> Um momento em Companhia de Jesus Sacramentado <<

Graças Te dou, Senhor, por Maria, Mãe atenta às necessidades dos homens! Graças te dou, Maria, Senhora do Rosário, por mostrares aos homens a necessidade de Deus e do seu amor nas suas vidas!

Abertura do Rosário
Mistérios Gozozos

1. Anunciação do Arcanjo São Gabriel a Nossa Senhora.
2. Visita de Nossa Senhora a sua prima Isabel.
3. Nascimento de Jesus na pobre gruta de Belém.
4.Apresentação do Menino Jesus no templo entre os doutores.
5. A perda e o encontro de Jesus no templo.

Mistérios Dolorosos

1. Agonia de Jesus no horto das oliveiras.
2. Flagelação de Jesus amarrado a uma coluna..
3. Coroação de espinhos em Nosso Senhor.
4. A subida dolorosa de Jesus ao Calvário.
5. Crucifixão e morte de Jesus, entre dois ladrões.

Mistérios Gloriosos
Envie seu pedido de oração

1. A Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
2. Ascenção admirável de Jesus Cristo ao céu.
3. A vinda do Divino Espírito Santo..
4. Gloriosa Assunção de Maria ao céu.
5. Coroação de Nossa Senhora pela Santíssima Trindade.

Mistérios Luminosos

1. O Batismo de Jesus no Rio Jordão.
2. Auto-revelação de Jesus nas bodas de Cana.
3. Jesus Anuncia o Reino de Deus.
4. A Transfiguração de Jesus.
5. A Instituição da Eucaristia.

Encerramento do Rosário
Deixe seu pedido de oração e também seu testemunho
Revele as graças alcançadas que Deus tem feito em sua vida.

Sinal da Cruz

Pelo sinal+ da Santa Cruz, livrai-nos, Deus + Nosso Senhor, dos nossos + inimigos.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, Amém.

Oferecimento do Terço

Divino Jesus, nós Vos oferecemos este Terço que vamos rezar, contemplando os mistérios de vossa Redenção. Concedei-nos, pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganhar as indulgências anexas a esta santa devoção.

Credo

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

Oração Recomendada ( a ser intercalada entre as dezenas do Terço)

Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, e socorrei principalmente as que mais precisarem.

Pai nosso

Pai Nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas ofensas assim como nos perdoamos a quem nos tem ofendido, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave Maria

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus, Santa Maria mãe de Deus rogai por nos pecadores agora e na hora de nossa morte Amem.

Agradecimento

Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais vos obrigar vos saudarmos com uma Save Rainha.

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa esses vossos olhos misericordiosos a nós volveis, e depois deste desterro, mostrai nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó Clemente, ó Piedosa, ó Doce, sempre Virgem Maria, rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo, Amem.

Primeira Aparição - 13 de maio de 1917

Nossa Senhora apareceu às crianças, em Fátima por seis meses consecutivos, no ano de 1917 - entre maio e outubro.


Transcrevemos aqui o relato da Irmã Lúcia sobre a Primeira Aparição

“ Treze de Maio”. Na foto: os três pastorinhos no local das aparições


Dia 13 de Maio (de) 1917 – Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma mureta em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago.– É melhor irmos embora para casa, – disse a meus primos –que está relampeando, pode vir trovoada.– Pois sim. E começamos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direção à estrada. Ao chegar, mais ou menos no meio da encosta, quase junto duma Azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago e, dados alguns passos mais adiante, vimos, sobre uma Carrasqueira, uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio d’água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Paramos surpreendidos pela aparição. Estávamos tão perto, que ficávamos dentro da luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a um metro e meio de distância, mais ou menos.Então Nossa Senhora disse-nos:
– Não tenhais medo. Eu não vos faço mal
De onde é Você? – lhe perguntei.
– Sou do Céu
– E que é que Você quer?
– Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez (13).
E eu também vou para o Céu?
– Sim, vais.
– E a Jacinta
– Também.
E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos terços.
Lembrei-me então de perguntar por duas moças que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa para aprender a tecer com minha irmã mais velha.– A Maria das Neves já está no Céu?
– Sim, está.
Parece-me que devia ter uns 16 anos.– E a Amélia?
– Estará no purgatório até ao fim do mundo.
Parece-me que devia ter de 18 a 20 anos.
– Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
– Sim, queremos.
– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando- nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
– Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.
Os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:
– Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.

Em seguida, começou-Se a elevar serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância.A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo por que alguma vez dissemos que vimos abrir-se o Céu.Parece-me que já expus, no escrito sobre a Jacinta ou numa carta, que o medo que sentimos não foi propriamente de Nossa Senhora, mas sim da trovoada que supúnhamos lá vir; e dela, da trovoada, é que queríamos fugir. As aparições de Nossa Senhora não infundem medo ou temor, mas sim surpresa. Quando me perguntavam se tinha sentido e dizia que sim, referia-me ao medo que tinha tido dos relâmpagos e da trovoada que supunha vir próxima; e disto foi do que quisemos fugir, pois estávamos habituados a ver relâmpagos só quando trovejava.Os relâmpagos também não eram propriamente relâmpagos, mas sim o reflexo duma luz que se aproximava. Por vermos esta luz, é que dizíamos, às vezes, que víamos vir Nossa Senhora; mas, propriamente, Nossa Senhora só A distinguíamos nessa luz, quando já estava sobre a Azinheira. O não sabermos explicar e querer evitar perguntas foi que deu lugar a que umas vezes disséssemos que A víamos vir, outras que não. Quando dizíamos que sim, que a víamos vir, referíamo-nos a que víamos aproximar essa luz que,afinal, era Ela. E quando dizíamos que A não víamos vir, referíamos a que, propriamente Nossa Senhora, só A víamos quando já estava sobre a Azinheira.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quinze Minutos em Companhia de Jesus Sacramentado

Jesus:

Meus filhos e minhas filhas, não é preciso saberes muito para muito me agradares, basta que ames muito.
Fala-me, pois, aqui, com singeleza, como falarias com o mais familiar de teus amigos, como falarias a tua mãe, como falarias com teu irmão.

Precisas fazer em favor de alguém uma súplica qualquer?... Dize-me o seu nome, quer seja o de teus pais, quer de teus irmãos e amigos; dize-me o que gostarias que Eu fizesse por eles... Pede muito, muito; não receies pedir-me, gosto muito dos corações generosos, que chegam a esquecer de certo modo as necessidades próprias para atender às alheias. Fala-me, assim, com simplicidade, com clareza dos pobres a quem quiseres consolar; dos doentes a quem vês padecer, dos transviados que almejas tornem ao bom caminho; dos amigos ausentes que desejarias ter outra vez perto de ti. Dize-me por todos uma palavra, palavra de dedicação e fervorosa.

Lembra-te que prometi escutar a súplica que saísse do coração; e não sairá do meu coração o pedido que me fizeres pelas pessoas que teu coração mais especialmente ama?
E para ti não precisas de alguma graça? Faze-me, se quiseres, uma lista de tuas necessidades e vem lê-la na minha presença. Dize-me francamente que sentes orgulho, falsa delicadeza, amor à sensualidade e ao regalo; que és, talvez, egoísta, inconstante, negligente... e pede-me em seguida, que venha ajudar-te nos esforços, poucos ou muitos, que fazes para livrar-te de tais misérias.

Não te envergonhes, pobrezinho! No céu há tantos e tantos justos, tantos Santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! Pediram com humildade, e a pouco e pouco viram-se livres deles. Também não receies pedir-me bens do corpo e de entendimento: saúde, memória, sucesso feliz em teus trabalhos, negócios ou estudos...
Tudo isso posso dar-te, e o dou o desejo que me peças, enquanto se não opuser à tua santificação, senão que a favorecer!...
Tens entre mãos alguns projetos? Conta-me os miudamente. Que te preocupas? De que desconfias? O que desejas? Que poderias Eu fazer por teus irmãos, por tuas irmãs, por teu amigo? Por teu superior, por teu pai, por tua mãe? Que desejarias tu fazer por eles?
E por Mim, não sentes desejo da minha glória? Não gostarias de fazer o bem aos teus próximos, aos teus amigos, a quem muito amas, e que vivem talvez esquecidos de Mim? Dize-me que é que hoje atrai particularmente a tua atenção, que é que mais vivamente almejas, com que meios contas consegui-lo. Dize-me se não te sucedeu bem, e Eu te direi a causa do mau sucesso. Não quererias interessar-me em teu favor?
Sou, meu filho, dono dos corações, e docemente os levo, sem prejuízo da sua liberdade, por onde me apraz. Estás talvez triste ou de mau humor? Conta-me, conta-me, alma desconsolada, as tuas tristezas muito miudamente. Quem te desprezou? Chega perto do meu coração, que tem bálsamo eficaz para as feridas do teu. Conta-me, e acabarás em breve por dizer-me, que à semelhança minha, perdoas tudo, esqueces tudo, e em troca receberás a minha bênção generosa.

Temes, por ventura? Sentes em tua alma aquelas vãs melancolias, que embora sejam injustificadas não deixam de ser bem angustiosas? Lança-te nos braços da minha providência. Estou contigo, aqui a teu lado me tens; vejo tudo, ouço tudo: nem um momento ficas desamparado.

Sentes desprezo da parte das pessoas, que antes te amavam, e vivem agora esquecidas e apartadas de ti, sem que lhes tenhas dado o menor motivo? Roga por esta tua necessidade; Eu farei que voltem a ti, se não servirem de obstáculo à tua santificação.

E não tens talvez alegria alguma a comunicar-me? Por que é que não me fazes partilhar dela, como bom amigo?
Conta-me o que desde ontem, desde a última visita que me fizeste, consolou e fez sorrir o seu coração. Talvez tiveste agradável surpresa; acaso viste dissipados negros receios; talvez recebestes boas notícias, uma carta, mais um sinal de amor, vencestes uma dificuldade, saíste de um perigo... Fui Eu que te procurei isso. Porque não me mostras por isso tua gratidão, e me dizes carinhosamente como um filho a seu pai: “Agradecido, meu Pai, muito agradecido.” A gratidão atrai novos benefícios, porque ao benfeitor agrada ver-se correspondido.

Também não tens alguma promessa a fazer-me? Leio, bem o sabes, no fundo do teu coração; aos homens engana-se facilmente, a Deus não, fala-me, pois com toda a lealdade. Tens firme resolução de não tornar a exporte àquela ocasião de pecado? De não ler aquele livro, que exaltou a tua imaginação? De não tratar mais com aquela pessoa, que turbou a paz do teu espírito?
Tornará a ser brando, doce amável e condescendente com aquele a quem, porque te melindrou, olhaste até agora como inimigo?

Agora, meu filho, volta às tuas ocupações, ao teu ofício, à tua família, ao teu estudo... Mas não te esqueças dos quinze minutos de agradável conversa, que tivemos, Eu e tu, na solidão do santuário. Guarda, quando puderes, silêncio, modéstia, recolhimento, resignação e caridade com o próximo. Ama a minha Mãe, que também é tua, a Santíssima Virgem...; e amanhã torna outra vez o coração mais amoroso ainda, mais dedicado ao meu serviço; no Meu acharás cada dia novo amor, novos benefícios, novas consolações.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Testemunhos de fé e milagres no dia 12

3/10/2011

Entre missas, procissão e carreata, fiéis católicos contam as graças atribuídas a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil
Ana Paula Pessoto
Comoção, braços estendidos e lágrimas, muitas lágrimas. Levados pela fé em Nossa Senhora Aparecida, milhares de pessoas participaram das missas e programação que contou com carreata, procissão e coroação da Padroeira do Brasil. E em meio a essa multidão, difícil foi encontrar quem não tivesse uma história de fé ou mesmo de um milagre pessoal atribuído à padroeira.

Batizada com o nome da santa, Maria Aparecida Plácida Bertuzzo se diz devota desde que se entende por gente e atribuí a cura do filho Jerry Anderson Plácido Bertuzzo à intercessão de Nossa Senhora. “Eu e meu marido participamos da comunidade Nossa Senhora Aparecida desde criança. É tradição de família. Nosso primeiro filho foi contaminado por um vírus ou uma bactéria, não me lembro bem, no berçário de um hospital da cidade, isso em 1973”, lembra.

Maria Aparecida conta que o filho ficou internado por meses e recebeu alta médica na véspera de Natal. Contudo, já em casa, ele teve uma grave alergia. “Foi quando pedi a Deus, por intermédio da intercessão de Nossa Senhora e fiz uma promessa. Um pedido nas mãos dela tem força inimaginável”, emociona-se.

A devota acredita que as orações da família e da comunidade foram atendidas. Já com 7 anos de idade, o filho de Maria Aparecida ficou doente novamente. Dessa vez, uma grave infecção de garganta preocupou a família. “Refiz a promessa e, assim que ele melhorou, eu e meu marido o levamos para a basílica de Aparecida. Cumpri minha promessa e hoje ele é um homem forte e muito bom”.

Patrícia Helena de Oliveira Guimarães também acredita que o filho, Pedro Victor de Oliveira Guimarães, foi curado pela sua fé na intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Segundo Patrícia, o martírio da família começou quando o menino tinha 9 anos de idade e contraiu uma virose misteriosa que, de acordo com os médicos, era fatal.

“Tudo começou no dia 28 de agosto de 2002. Em dez dias ele ficou paralisado. Quando saiu do hospital, o médico disse que ele andaria apenas em um ano e meio e depois de muito tratamento. Porém, entreguei nas mãos de Deus e de Nossa Senhora Aparecida. Depois de 20 dias que ele saiu do hospital, na véspera do dia 12 de outubro, ele se levantou da cama e andou”.



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‘Suas mãos me arrancaram da morte’,
conta motociclista após se salvar



Amante das estradas, o comerciante e motociclista José Luiz Siqueira ficou conhecido como “Zé do choque” após ter sido salvo por um milagre de Nossa Senhora Aparecida, segundo acredita.

“Em 2002, não me lembro exatamente o dia, fui em um estaleiro de um amigo, em Iacanga. Lá, decidi fazer uma limpeza e havia um fio cortado embaixo do estaleiro. Fui emendar o fio com água até a garganta”.

Ao segurar no fio, José Luiz ficou grudado à rede elétrica de 110 volts. Ele lembra que a dor era insuportável e que rompeu vários tendões do braço que ficou literalmente grudado na fiação. “Uma parte do meu corpo ficou preta. Estava sozinho e a única coisa em que pensei foi que morreria. Chamei por Nossa Senhora e senti uma mão, uma força imensa me arrancando do fio”.

“Zé do Choque” estava salvo e conseguiu nadar com apenas um braço e as pernas encolhidas. “Cheguei na margem, fiquei de joelhos para agradecê-la e cai. Foi quando meus amigos me viram e me tiraram da água”.

Com a fé que sempre o acompanhou ainda mais fortalecida, por onde anda, o motociclista carrega uma imagem da santa no bolso e garante que, além de sua esposa, a santa também está sempre na garupa de sua motocicleta.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil


O Cruzeiro : Marco do local do encontro da imagem

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Imagem Original de Chico SanteiroDurante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.
Foto do rio onde foi encontrada a imagem A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.


Imagem de Nossa Senhora

PRIMEIROS MILAGRES







Imagem Original de Chico SanteiroMILAGRE DAS VELAS

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.





Imagem Original de Chico SanteiroCAEM AS CORRENTES
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.





Imagem Original de Chico SanteiroO CAVALEIRO SEM FÉ
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.





Imagem Original de Chico SanteiroA MENINA CEGA
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).






Imagem Original de Chico SanteiroMENINO NO RIO
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De
repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.





Imagem Original de Chico SanteiroO CAÇADOR
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora

domingo, 9 de outubro de 2011

Dá-me um pouco de tua força para minha fraqueza

Dá-me um pouco de tua força para minha fraqueza
Um pouco da tua coragem para o meu desalento
Um pouco da tua compreensão para o meu problema
Um pouco da tua plenitude para o meu vazio
Um pouco da tua rosa para o meu espinho
Um pouco da tua certeza para a minha dúvida
Um pouco do teu sol para o meu inverno
Um pouco da tua disponibilidade para o meu cansaço
Um pouco do teu rumo infinito para o meu extravio
Um pouco da tua neve para o barro do meu pecado
Um pouco da tua luminosidade para a minha noite
Um pouco da tua alegria ára a minha tristeza
Um pouco da tua sabedoria para a minha ignorância
Um pouco do teu amor para o meu rancor
Um pouco da tua pureza para o meu pecado
Um pouco da tua vida para a minha morte
Um pouco da tua transparência para o meu escuro
Um pouco do teu Filho Jesus para este teu filho pecador
Com esses poucos, Senhora.
Eu terei tudo!